sábado, 22 de novembro de 2008

Certamente

Pela necessidade de ter alguma glória
Para imortalizar meu nome na história
O incessante especular disso
A ironia de deixar, você, o paraíso.
Meu olhar agora mais furioso e
Temeroso com todo o pavor que existe
Por entre paredes, entre árvores.
Pelo constante medo entre ares
O maior receio é, infelizmente, saber...
Que há possibilidade de nunca mais te ver
Cada passo dado é um dia lembrado
De como foram o trocar de nossos sorrisos
Parece-me que cada segundo eu vejo alguém cair
Tantos gritos de desespero, o querer fugir.
O valor que as coisas ganham é absurdo
O descaso, em verdade, é que muda o rumo.
As gotas de sangue – agora – são como a chuva
O frio, o vento, os que restaram dormem ao relento...
E os meus dias, estarão perdidos?
Se eu morrer agora serão esquecidos?

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