sábado, 22 de novembro de 2008

Por Entre Muralhas

Por entre essas muralhas de concreto
Eu consigo decifrar cada um dos seus passos
Por entre essa rede de informações
Você apareceu de um jeito novo
Será que eu não percebi a estúpida coincidência?
Que apesar de novo, foi esperado
Penso se ajo assim porque quero
Ou se todo esse ocidentalismo já enfeitiçou
Cada palavra e cada ação
O vento canta de um jeito diferente
(Ou) mudaria eu de percepção?!
Já não uiva como outrora
Tempos em que a insegurança era como mar
E me derrubava cada vez que me levantava
Agora não, há um novo perfume no ar
Algo relativo à aventura, certa mistura
De olhares ou toques sutis
E para o velho jornal
Diria eu a ele que pare de me chamar
Suas noticias já não me interessam
É melhor que ele volte a olhar para frente
Arcos nos seus arcos
Será que as coisas são como eu as gosto de entender?

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